Na Real leva Satyros às escolas.
Os Satyros trazem em cartaz o espetáculo "Na Real", do projeto "Teatro na Escola - Fazendo e Aprendendo".
O espetáculo "Na Real" parte de depoimentos e questionamentos de estudantes do ensino médio de escolas estaduais para discutir a realidade dos adolescentes, com temática jovem e atual.
A dramaturgia de Rodolfo Garcia Vázquez busca jogar luz sobre a questão da educação brasileira hoje.
"Na Real" A peça:
A peça "Na Real" foi escrita através de um trabalho coletivo dos estudantes participantes do projeto "Teatro na Escola - Fazendo e Aprendendo" com o objetivo de debater temas que incidem diretamente nas questões que afligem os adolescentes do ensino médio.
O espetáculo busca transportar para o palco as questões abordadas durante o processo de composição da peça de forma acessível ao público jovem e propondo a discussão de temas variados. Os temas do espetáculo abordam aspectos amplos do universo escolar e dos adolescentes da nossa realidade: bullying, violência contra a mulher, racismo, falta de dialogo com os pais e drogas. Todos os temas são abordados de forma clara e dramática, com forte comunicabilidade com a platéia.
Escrito pelos adolescentes do projeto, a partir de situações que viveram e presenciaram, o espetáculo é dirigido por Rodolfo Garcia Vázquez.
Com cenário de Marcelo Maffei, figurinos de Daíse Neves, trilha sonora de Washington Sobrinho e Carlos A. Santos, traz no elenco os atores: Fabiana Regina Tavares, Aline Macedo da Silva, Gabriela Bonotti de Brito, Vitor de Souza Berbel, Delevan Braga Francate, Kleh Cabrilo Accenio ver, Guilherme Fernandes Leite, Maisa Nascimento dos Santos, Carlos Henrique Moraes Botojoro ver, Fabio Ferreira Domingues, Carlos A. Santos, Judlyanica Priscila Barreto, Washington Sobrinho e Gustavo Paulano Lina Silva.
A ideia do espetáculo é discutir temas que falam ao público adolescente, retratando seu cotidiano e com abordagem de temas polêmicos onde os espectadores podem se ver refletidos e discutir seus principais inquietamentos.
Utilizando de técnicas Stanlavskianas, músicas temáticas, ligação com a plateia, temas e abordagens que dialogam com seus anceios. Destinada ao público adolescente, a peça retrata as fases de descobertas e o cotidiano dos estudantes brasileiros e seus problemas.
O espetáculo tem um caráter de "Get In or Get Out", com a reformulação constante de novas abordagens e esquetes atualizadas na medida que vão sendo debatidas novas propostas e questionamentos de se pensar e discutir as diversas questões sociais presentes na peça no decorrer da temporada.
O espetáculo:
Projetado para ser exibido nas escolas estaduais, "Na Real" em suas primeiras apresentações já teve grande receptividade do público e excelentes criticas.
Serviço:
"Na Real"
a partir de depoimentos e situações vividas pelos próprios estudantes
texto: Montagem coletiva
direção: Rodolfo Garcia Vázquez
assistente de direção: Marcio Tito Pellegrini Trigo
Produção: Lino Reis
cenário: Marcelo Maffei
figurinos: Dada Neves
trilha sonora: Washington Sobrinho e Carlos A. Santos
Iluminação:
elenco:
Fabiana Regina Tavares
Aline Macedo da Silva
Gabriela Bonotti de Brito
Vitor de Souza Berbel
Delevan Braga Francate
Klelvin Cabrilo
Guilherme Fernandes Leite
Maisa Nascimento dos Santos
Carlos Henrique Moraes Botojara
Fabio Ferreira Domingues
Carlos A. Santos
Judlyanica Priscila Barreto
Washington Sobrinho
Gustavo Paulano Lina Silva
Espaço dos Satyros Dois
Praça Roosevelt, 134 - tel. 3258-6345
Capacidade: 60 lugares
Ingresso: R$ 20,00 (descontos de 50% para estudantes, classe artística e terceira idade)
Atendimento à Imprensa:
Ivan Luiz – 3258-6345
sábado, 9 de abril de 2011
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Release - Satyros - Teatro na escola - Fazendo e Apresentando
A peça: "Na Real", desenvolvida para o projeto "Teatro na Escola - Fazendo e Apresentando", da Cia. de teatro Os Satyros, em parceria com o CIM (Centro de Informação Mulher), que documenta e preserva a memoria da mulher no Brasil, busca dialogar com estudantes, pais, mestres e educadores.
Tratando do universo escolar, a montagem com direção de Rodolfo García Vázquez, se utilizou, durante todo o processo criativo, de depoimentos e situações reais vividas pelos próprios estudantes do projeto com idades entre 15 à 18 anos, que estudam em escolas públicas, abordando temas atuais como o bullying, violência na escola, perda da virgindade, falta de diálogo com os pais, racismo e drogas.
Os 15 atores que participam da peça recebem uma bolsa-auxílio de 250 reais. Em contrapartida têm como obrigação tirar boas notas e ter frequência em sala de aula.
Os estudantes que realizam a montagem de "Na Real", têm os mesmos questionamentos sobre o universo escolar do público que assite a montagem, buscando, desta forma, conscientizar o espectador para as questões pertinentes ao seu ambiente.
A peça é ambientada em lugares frequentados pelos próprios estudantes como festas, escola e casa, a traz para dentro destes ambientes questões como a falta de diálogo em casa, a falta de motivação dos professores e a influência que é exercida pelo grupo na formação da personalidade dos estudantes.
O projeto "Teatro na Escola - Fazendo e Apresentando" se alimentou de uma experiencia do diretor Rodolfo Garcia Vázquez, que em 2001, coordenou a instituição Interkunst, na Africa com estudantes de diferentes nacionalidades que através de suas próprias experiências criaram um espetáculo.
Tratando do universo escolar, a montagem com direção de Rodolfo García Vázquez, se utilizou, durante todo o processo criativo, de depoimentos e situações reais vividas pelos próprios estudantes do projeto com idades entre 15 à 18 anos, que estudam em escolas públicas, abordando temas atuais como o bullying, violência na escola, perda da virgindade, falta de diálogo com os pais, racismo e drogas.
Os 15 atores que participam da peça recebem uma bolsa-auxílio de 250 reais. Em contrapartida têm como obrigação tirar boas notas e ter frequência em sala de aula.
Os estudantes que realizam a montagem de "Na Real", têm os mesmos questionamentos sobre o universo escolar do público que assite a montagem, buscando, desta forma, conscientizar o espectador para as questões pertinentes ao seu ambiente.
A peça é ambientada em lugares frequentados pelos próprios estudantes como festas, escola e casa, a traz para dentro destes ambientes questões como a falta de diálogo em casa, a falta de motivação dos professores e a influência que é exercida pelo grupo na formação da personalidade dos estudantes.
O projeto "Teatro na Escola - Fazendo e Apresentando" se alimentou de uma experiencia do diretor Rodolfo Garcia Vázquez, que em 2001, coordenou a instituição Interkunst, na Africa com estudantes de diferentes nacionalidades que através de suas próprias experiências criaram um espetáculo.
terça-feira, 15 de março de 2011
Unidos da Vila Maria
A Unidos da Vila Maria, foi a quarta escola a se apresentar no sambódromo no desfile das campeãs. A escola levou para a avenida o enredo sobre o Teatro Amazonas.
Um dos destaques da escola foi a comissão de frente, formada por bailarinas profissionais que rodopiavam na avenida.
A escola foi a terceira colocada no carnaval de São Paulo e irá em 2012 ingressar no grupo especial.
Um dos destaques da escola foi a comissão de frente, formada por bailarinas profissionais que rodopiavam na avenida.
A escola foi a terceira colocada no carnaval de São Paulo e irá em 2012 ingressar no grupo especial.
domingo, 13 de março de 2011
Unidos do Peruche
A escola paulista Unidos do Peruche trouxe para o Anhembi, no carnaval de 2011 o samba enredo Abram-se as cortinas! O espetáculo vai começar. 100 anos de Theatro Municipal de São Paulo. A Peruche vai apresentar. Bravo! Bravíssimo!
Fundada em 1956 a escola do bairro do Limão foi a primeira a se apresentar no dia 4 de março.
A escola estourou o tempo em 3 minutos e dois carros da Unidos da Peruche não chegaram a entrar na avenida.
Ela este ano foi rebaixada para o grupo de acesso, no qual irá desfilar em 2012.
Confira abaixo um compacto dos melhores momentos.
Fundada em 1956 a escola do bairro do Limão foi a primeira a se apresentar no dia 4 de março.
A escola estourou o tempo em 3 minutos e dois carros da Unidos da Peruche não chegaram a entrar na avenida.
Ela este ano foi rebaixada para o grupo de acesso, no qual irá desfilar em 2012.
Confira abaixo um compacto dos melhores momentos.
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Entrevista com a atriz Cléo de Paris
Uma das principais atrizes do teatro brasileiro, Cléo de Paris, nesta entrevista conta como se deu sua iniciação no teatro, sobre a banda A Cretinice me Atrai e fala sobre a personagem Elizabeth I que interpreta em Liz no teatro dos Satyros à Praça Roosevelt 214, aos Domingos a partir das 18:00, entre os dias 20 de fevereiro à 27 de março.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Após 68 anos em atividade cinema Belas Artes irá fechar
O cinema Belas Artes, que se localiza entre a Av. Paulista e a Consolação, é um dos mais antigos cinemas de São Paulo, após 68 anos, terá suas portas fechadas para a abertura de uma loja.
Pela internet esta circulando um abaixo assinado que no fechamento desta edição contava com mais de 6700 assinaturas protestando contra o fechamento deste cinema que é referência em filmes de arte e ponto de encontro de cinêfilos.
A primeira passeata em prol da permanência do Cinema Belas Artes ocorreu na segunda-feira e contou com a presença de mais de 180 pessoas entre frequentadores do cinema, atores e estudantes. Outras manifestações até o dia 27 de janeiro estão programadas.
O fechamento do Bela Artes será no dia 27 de janeiro, mas até lá serão exibidos duas sessões por dias para relembrar os filmes clássicos que já foram exibidos.
Segundo o Associação Paulista de Cineastas (Apaci) a Associação irá encaminhar um pedido de tombamento do prédio junto ao conselho municipal e estadual.
Confira agora a video reportagem sobre a manifestação contra o fechamento do cinema Belas Artes.
Pela internet esta circulando um abaixo assinado que no fechamento desta edição contava com mais de 6700 assinaturas protestando contra o fechamento deste cinema que é referência em filmes de arte e ponto de encontro de cinêfilos.
A primeira passeata em prol da permanência do Cinema Belas Artes ocorreu na segunda-feira e contou com a presença de mais de 180 pessoas entre frequentadores do cinema, atores e estudantes. Outras manifestações até o dia 27 de janeiro estão programadas.
O fechamento do Bela Artes será no dia 27 de janeiro, mas até lá serão exibidos duas sessões por dias para relembrar os filmes clássicos que já foram exibidos.
Segundo o Associação Paulista de Cineastas (Apaci) a Associação irá encaminhar um pedido de tombamento do prédio junto ao conselho municipal e estadual.
Confira agora a video reportagem sobre a manifestação contra o fechamento do cinema Belas Artes.
domingo, 18 de julho de 2010
Hipóteses para o amor e a verdade, traz colocações sobre o teatro expandido, o pós-homem e a solidão

Com direção e texto de Rodolfo Garcia Vásquez (indicado ao prêmio Shell) a peça traz aos palcos diversas histórias que funcionam independentes umas das outras como uma colcha de retalhos, mas que tem como ponto de convergência a solidão das pessoas e como elas se relacionam com o amor em uma sociedade fragmentada.
O público não apenas assiste ao espetáculo, como mero espectador, mas é convidado a deixar os celulares ligados e podem receber ligações dos atores e interagirem com os mesmos em cena.
O teatro expandido pesquisado desde Rebabulo da Avareza, Luxúria e Morte, também esta presente em Hipóteses a medida que rompe com o espaço sagrado do teatro e se utiliza de elementos como a internet, as redes de relacionamentos e vídeos para criar outra forma de percebermos o teatro.
Enquanto em uma cena, o Homem-Bomba, conversa com o gerente de qualidade, no palco são projetadas as mesmas imagens, mas de uma forma diferente, sinalizando que cada pessoa enxerga e entende o que acontece de uma maneira muito particular e própria.
A solidão também é vista de diferentes ângulos, o nerd, se relaciona apenas através do computador, por temer que o real, não seja tão verdadeiro, quanto o que ele pode encontrar nas salas de bate-papo.
A interpretação de Phedra De Córdoba como a mulher abandonada pelo filho e que tem apenas a companhia de sua enfermeira é de uma força de interpretação que a atriz nem necessita falar, seus olhos e sua fisionomia transmitem sua belíssima interpretação, desta mulher que espera a beira do precipício a vinda do marido que nunca chega.
A atriz Maria Casadevall apesar de ter tido a difícil tarefa de substituir de última hora outra atriz, interpreta Madalena, que tem como sonho andar de mãos dadas com o filho pelo parque, sem que ninguém a reconheça. Apesar do texto denso e forte, a atriz coloca uma suavidade e leveza na personagem e traz uma carga dramática em sua atuação, que remete a Gloria Menezes em Ensina-me a Viver. Com certeza uma das futuras grandes atrizes dos palcos brasileiros.
O gerente de qualidade da fábrica, interpretado pelo excelente ator Tiago Leal, é um dos pontos de destaque da peça. Em sua busca para fugir da solidão, ele se relaciona com homens, mulheres e tranxessuais e é amante assumido da luxúria. Sua caracterização é um dos melhores momentos da peça e o ator através da simpátia do personagem cria um vinculo com os espectadores.
Adão, interpretado por Paulinho Faria, é um tipico malandro, no bom sentido da palavra, satírico e jocoso, ele busca aplacar a solidão através de milhares de filhos, com o cabelo assim, encaracolado como o dele. Em sua busca pela mulher ideal, acaba conhecendo Madalena e se apaixona. Paulinho Faria traz em sua veia artística um sarcasmo, que ele tão bem coloca no personagem, e faz com que o público se identifique com seu homem perfeito. Paulinho Faria é um dos melhores atores da nova geração e se suas próximas atuações forem tão boas quanto em Hipóteses para o amor e a verdade, terá vida longa nos palcos.
Temos também a Atriz Tânia Granussi como a guia turística dos moradores do centro de São Paulo, Leo Moreira como o homem-bomba e Esther Antunes.
Na parte em que os personagens estão dançando acima do palco, com os rostos cobertos, vemos que não importa o gênero, hetero, tranxessual o corpo é mutável e não o fim.
A peça Hipóteses para o amor e a verdade, não é uma peça fechada, que mostra o desfecho de cada personagem na sua busca pelo amor e o final da solidão, mas deixa ao público as várias possibilidades que são tão fragmentadas como a sociedade atual.
A peça fica em cartaz até o dia 25 de julho, no Espaço dos Satyros 1, Praça Franklin Roosevelt, 214, de sexta a domingo a partir das 21:30 horas e o ingresso custa 30 reais.
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